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um blog de Nuno Gouveia
15 julho 2003
um diamante
trago nas mãos o infinito,
para dar a alguem muito bonito.
trago na memória um saber de elefante,
trago um diamante, para ti.
a cidade, enganada,
mata com a faca com que comeu...
e eu vejo e penso.
assisto a tudo, de cima do telhado.
á minha frente tenho estradas e carros.
corredores de Lisboa no bramido constante.
de um lado, a capital de um pais.
do outro, a vergonha de qualquer capital,
de qualquer pais.
assisto ao crime complecto,
e complecto fico no complecto vazio.
trago nas mãos o infinito,
para dar a alguem muito bonito.
nada tenho que ver com esse horror,
na medida em que amo.
a violencia é uma estratosfera,
do diamante que trago para te dar.
nada pode importar se não o nosso encontro.
espera.
ouve o meu coração.
trago na memória um saber de elefante;
trago um diamante, para ti.
Nuno Gouveia
para dar a alguem muito bonito.
trago na memória um saber de elefante,
trago um diamante, para ti.
a cidade, enganada,
mata com a faca com que comeu...
e eu vejo e penso.
assisto a tudo, de cima do telhado.
á minha frente tenho estradas e carros.
corredores de Lisboa no bramido constante.
de um lado, a capital de um pais.
do outro, a vergonha de qualquer capital,
de qualquer pais.
assisto ao crime complecto,
e complecto fico no complecto vazio.
trago nas mãos o infinito,
para dar a alguem muito bonito.
nada tenho que ver com esse horror,
na medida em que amo.
a violencia é uma estratosfera,
do diamante que trago para te dar.
nada pode importar se não o nosso encontro.
espera.
ouve o meu coração.
trago na memória um saber de elefante;
trago um diamante, para ti.
Nuno Gouveia