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um blog de Nuno Gouveia
13 novembro 2003
UM GRÃO, EIS A QUESTÃO.
Um grão de areia, sucedendo a outro.
Um pedaço de madeira polida.
Uma duna e o azul ao fundo,
Pura ilusão, valsa repetida.
Cor erótica de fim de tarde,
Surge, convidando.
Que noite trará no bico,
A gaivota que plana?
Rebenta uma onda,
Mas só por haver mar.
Cheio de desejos transborda o coração
E leve espuma me adorna,
Repetindo-se o baptismo.
Insecto.
Gente.
Genial universo abandonado.
Os rapazes que rebentam nas ondas
E o músico que abandona a praia.
A grande estrada do sol,
Segue para lá do horizonte
Mas ninguem se aventura,
Nem mesmo os ambiciosos.
Como nominar este velho encanto?
Terei forma de o traduzir,
Reunindo os meus vocábulos?
Espanho-me na rebentação,
Forma airosa de evitar um não.
Nuno Gouveia
Um pedaço de madeira polida.
Uma duna e o azul ao fundo,
Pura ilusão, valsa repetida.
Cor erótica de fim de tarde,
Surge, convidando.
Que noite trará no bico,
A gaivota que plana?
Rebenta uma onda,
Mas só por haver mar.
Cheio de desejos transborda o coração
E leve espuma me adorna,
Repetindo-se o baptismo.
Insecto.
Gente.
Genial universo abandonado.
Os rapazes que rebentam nas ondas
E o músico que abandona a praia.
A grande estrada do sol,
Segue para lá do horizonte
Mas ninguem se aventura,
Nem mesmo os ambiciosos.
Como nominar este velho encanto?
Terei forma de o traduzir,
Reunindo os meus vocábulos?
Espanho-me na rebentação,
Forma airosa de evitar um não.
Nuno Gouveia