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um blog de Nuno Gouveia
03 fevereiro 2005
prudenciocracia
Quem vai a votos é o José Prudente,
carregado de auto-comiseração.
Quem vota é um povo que adopta,
um filho bom tornado mau.
Uma fileira de filharada.
Quem desmembra o governo
é o Jorge Prudencio,
acossado por noticias ao lume,
no fogo colossal de toda uma carreira,
comete o que as chamas à muito lhe diziam,
forma bem arranjada de cumprir um destino.
Quem vai a votos que vá valente,
sem espelho brando que lhe faça frente,
sem penosa familia, mitigada de penúrias.
Quem vota para si, vota mais contente,
por finalmente provar que é gente
e mostrar como sente,
mediante a liberdade.
O que vai a votos é uma coragem coagida,
a eliminar da vida, uma nitida certeza.
nascer. votar. morrer.
carregado de auto-comiseração.
Quem vota é um povo que adopta,
um filho bom tornado mau.
Uma fileira de filharada.
Quem desmembra o governo
é o Jorge Prudencio,
acossado por noticias ao lume,
no fogo colossal de toda uma carreira,
comete o que as chamas à muito lhe diziam,
forma bem arranjada de cumprir um destino.
Quem vai a votos que vá valente,
sem espelho brando que lhe faça frente,
sem penosa familia, mitigada de penúrias.
Quem vota para si, vota mais contente,
por finalmente provar que é gente
e mostrar como sente,
mediante a liberdade.
O que vai a votos é uma coragem coagida,
a eliminar da vida, uma nitida certeza.
nascer. votar. morrer.