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um blog de Nuno Gouveia
17 junho 2006
Sorriso de barro
Vem ver, mãe.
Com o barro que me deste fiz um homem muito grande.
Tem feições de homem bom um pouco agastado,
mas pelos seus lábios vê-se que é feliz.
Tem fraca figura, nem feio nem bonito,
mas o seu olhar é deveras curioso.
Nem sei porque o fiz assim.
Convergi para esta forma num momento distraido,
pensava em coisas e coisas, e quando voltei já ele cá estava,
a olhar para mim com este sorriso indefenido.
Foi nesse momento que chamei por ti,
para veres o barro sorrir.
Para veres que ele também sorri.
Com o barro que me deste fiz um homem muito grande.
Tem feições de homem bom um pouco agastado,
mas pelos seus lábios vê-se que é feliz.
Tem fraca figura, nem feio nem bonito,
mas o seu olhar é deveras curioso.
Nem sei porque o fiz assim.
Convergi para esta forma num momento distraido,
pensava em coisas e coisas, e quando voltei já ele cá estava,
a olhar para mim com este sorriso indefenido.
Foi nesse momento que chamei por ti,
para veres o barro sorrir.
Para veres que ele também sorri.